Repensando as formas de celebrar...
Há uns meses participei numa Oficina de Danças de Celebração, com o Jorge AnjoMar e relembrei a importância dos círculos de gratidão e de celebração para o meu equilíbrio emocional.Falta-nos no dia a dia estes momentos de paragem, contemplação e união. Esta boa energia entre todos, em prol do mesmo, da cooperação.
Neste tipo de danças, o mais importante não é fazer os passos todos certos, mas sim participar, de uma forma genuína e com entrega ao momento presente.
Eu sou uma pessoa de celebração. Dou muita importância aos momentos de convívio entre as pessoas, como forma de promover a coesão do grupo, ou simplesmente de reconhecimento por algo feito.
É interessante como, culturalmente, quando queremos celebrar algum acontecimento compramos uma prenda e vamos comer e/ou beber. De preferência até rebentar/embebedar. Só assim podemos dizer que foi uma boa festa, com tudo a que tínhamos direito. É a sociedade do consumo... E muitas vezes não sinto que a relação que estabeleço com as pessoas tenha ficado mais fortalecida com esse evento...
Neste tipo de celebração, onde poderá haver também comida, bebida e oferendas, existe um momento em que todos participam, se divertem e constroem algo em conjunto: uma dança, uma música, ...
Sinto que é importante repensar as formas de celebrar. Gosto de viajar interiormente por estes temas, na tentativa de encontrar, a passo e passo, o meu próprio registo. Acima de tudo que seja uma escolha construída de forma consciente e crítica por cada um de nós.
E é esta a caminhada que convido partilhar através deste blogue. É a caminhada individual e interna da tentativa de, passo a passo, ir conhecendo cada vez mais, para optar por escolhas individuais conscientes.
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