Quarentena, para que serves?
Há dias estava a ler um artigo da Sofia de Assunção, uma coach que gosto muito de seguir, e ela escrevia sobre todo o ruído que tem sentido à volta destes tempos de quarentena e fez-me tanto sentido que resolvi partilhar.O título do artigo chama-se "E se eu não quiser voltar ao normal?"
De facto, se por um lado este é um excelente momento para nos dedicarmos a fazermos aquelas coisas que há que tempos queríamos mas nunca mais as fazíamos porque não tínhamos tempo, a verdade é que este também é um momento de parar de fazermos coisas e estarmos apenas presentes. Aquela coisa que custa tanto para muitos: o não estarmos constantemente a produzir. Porque "parar é morrer".
Às vezes parar pode ser crescer! E nem todo o crescimento é possível de ser medido e produzir alterações visíveis à nossa volta! E não deixa de ser a peça mais estruturante de nós mesmos e que nos permite sermos o melhor de nós... Afinal não é disso que se trata a vida?
Se por um lado tenho sentido uma vontade imensa de aproveitar a fazer essas tais coisas, por outro lado tenho sentido muita vontade de ler mais sobre desenvolvimento pessoal, de me conectar comigo, de aproveitar este tempo para me redefinir e redefinir o caminho que quero seguir. Para mim as paragens servem para isso mesmo, para vermos o que está bem e o que está menos bem na nossa vida e vermos o que podemos fazer para estarmos melhor. Servem, no fundo, para nos obrigarem a tomarmos as rédeas do nosso percurso, quando às vezes no corre corre da vida isso não é tão fácil fazer-se. E por mais cursos e conselhos que existam, no final quem irá saber o que é melhor para nós, somos nós mesmos, com a nossa sabedoria interna.
E é esta sabedoria interna que nos faz direccionar para uma vida significativa, alinhada com os nossos valores e propósito. E é nesta coerência entre o que se sente cá dentro e o que se vive lá fora que a tão querida felicidade dá o seu estado de graça 💓
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