Aeroportos, como senti que me estavam a proteger do vírus
Têm-nos perguntado que ações estão a ser tomadas nos aeroportos.À medida que fomos saindo do Vietnam parece que fomos ficando cada vez mais desprotegidos. Até chegarmos a Dublin.
No voo interno no Vietnam tivemos que assinar um termo de responsabilidade em como não apresentávamos qualquer um dos sintomas ligados ao vírus e mediram a temperatura a todos os passageiros do avião em que voamos, companhia vietnamita. Ninguém podia entrar no aeroporto sem máscara.
Quando entramos nesse voo ofereceram-nos desinfetante para as mãos e água. À saída do voo entramos para um bus, que tinha televisões a mostrarem um vídeo com os procedimentos de desinfecção que fazem aos autocarros para a prevenção da propagação do vírus.
Entrando no Dubai percebemos que o uso das máscaras não é obrigatório. Não vi qualquer placard informativo sobre o vírus ou de como lavar as mãos, etc.
Os voos Ho Chi Min - Dubai e Dubai - Dublin foram completamente cheios, com pessoas a tossirem e claramente doentes, e muita gente sem máscara. Não houve qualquer controlo sanitário. Aparentemente tal e qual os procedimentos normais.
À chegada a Dublin apercebemo-nos duma gestão deste fenómeno um pouco diferente.
Ninguém andava com máscaras, mas havia vários funcionários a gerirem a fila e a obrigarem distância. Nos balcões de imigração não tocavam nos nossos passaportes nem em nada nosso. Nós tínhamos que colocar o passaporte de forma a que eles conseguirem ver a informação.
À chegada a Portugal pediram a nossa identificação e dados pessoais e disseram-nos que teríamos que ficar de quarentena.
Apesar de saber que corria muitos riscos nesta viagem e daí termos pensado muito se deveríamos vir ou não, nunca pensei que houvesse tanta falta de proteção aos passageiros e tripulação. Estivemos completamente entregues à bicharada...
Vamos esperar agora que a nossa quarentena seja pacífica e não nos traga chatices. Estaremos atentos aos sinais!
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